Pesquisa revela que quase metade dos brasileiros assistem ao menos um jogo de futebol por semana

Uma pesquisa da Nexus, encomendada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) comprova que o futebol é mesmo o esporte mais amado pelos brasileiros e está defintivamente presente na rotina das pessoas. Segundo o levantamento, sete em cada dez brasileiros (73%) assistem ao menos um jogo por semana. Dentre os entrevistados pela Nexus, 16% assistem a vários jogos na semana, 17% assistem a mais de um e 14% acompanham um jogo durante a semana. No geral, 5% acompanham uma jogo a cada 15 dias, 6% ao menos uma partida por mês e outros 15% quando há possibilidade. A pesquisa revela que mais da metade da população (58%) assiste a uma partida de futebol por mês, e somente 2% não assistem a nenhum jogo.

A maioria daqueles que habitualmente assistem aos menos um jogo por semana, são homens (64%). Dentre esses, 56% têm idades entre 16 e 24 anos, os que recebem mais de cinco salários mínimos representam 53% dos entrevistados. As mulheres são maioria no grupo daqueles que não assistem a partidas de futebol (36%). Moradores no Nordeste (34%), moradores no Sudeste (51%), e no Norte/Centro-Oeste (51%). Pessoas com mais de 60 anos de idade representam 30% dos entrevistados, e 29% estão na faixa de 41 a 59 anos. Pessoas que se auto declararam pretas 52%, 29% disseram ser brancos e 41% se declaram analfabetos, ou que sabem ler e escrever.

Oito em cada dez brasileiros têm um time de preferência 

Mesmo que o universo daqueles que não acompanham o futebol seja grande, ou daqueles que têm preferência por outro esporte, a maioria dos que aceitaram responder a entrevista da Nexux (78%) disseram que torcem para algum time. Àqueles que declararam ter um time exclusivo para torcer representam 22%. Mas, àqueles que disseram que não acompanham, ou que não gostam de futebol, têm simpatia por algum time. O que demonstra que até os brasileiros que não acompanham se identificam com o esporte mais praticado no Brasil e que fascina adultos e crianças em todo o mundo. 

Nesse universo de torcedores 87% são homens e 69% são mulheres. Jovens entre 16 e 24 anos representam 83% de torcedores e 72% estão acima dos 60 anos. No Sudeste 83%, no Nordeste 71% . Àqueles com renda entre dois e cinco salários mínimos 82%, e os que recebem até um salário mínimo, 74%. 

O Flamengo é a equipe com mais torcedores declarados: 26%. Seguido do Corinthians com 19%; São Paulo 9%; Palmeiras 7%; Vasco da Gama 5%; Internacional-RS e Cruzeiro 4% cada; Atlético-MG, Grêmio e Santos 3% cada; Botafogo, Bahia e Fluminense têm 2% cada; e os demais times representam 11% do total.

O hábito de acompanhar e consumir futebol do brasileiro

A pesquisa da Nexus e CBF também revela que grande parte do brasileiros (41%) têm o hábito de se informar sobre futebol, através dos debates em mesas redondas, "resenhas", seja pela televisão, rádio e plataformas de streaming - dos quais 24%, ao menos uma vez por semanas. A pesquisa aponta ainda, que 77% das pessoas consomem futebol pela mídia, quer seja pela TV aberta, TV fechada, rádio ou streaming. Em todos os formatos, apenas 6%, 22% através de três deles, 20% acompanham por dois formatos e 29% em apenas uma das modalidades e 23% não costumam acompanhar ou consumir futebol pela mídia. 

Somente dois em cada dez brasileiros torcem por seus times diretamente nos estádios e Arenas, Brasil afora. A porcentagem de torcedores que preferem arquibancadas paara assisgir futebol é de 19%. 22% que frequentaram esthádios de futebol, mas abandonarma o hábito. Entretanto, a grande maioria (59%) nunca assistiu uma partida das arquibancadas. Dentre esses, 63% são jovens de 16 a 24 anos. O público feminino corresponde a 72%, 62% têm entre 41 a 59 anos. Metade dos que tem idade superior a 60 anos já foram ao estádio e 32% disseram que não vão mais. A justificativa para a maioria (41%) é falta de interesse pelo futebol. Outros citaram questões de segurança (23%), e 12% responderam que o motivo é o preço dos ingressos.

A Nexus entrevistou 2.006 pessoas com idade a partir de 16 anos, em todos os Estados. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

Fonte: Nexus

Imagem: reprodução/Foto: Wagner Meier/Getty Images