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terça-feira, 23 de setembro de 2025

Fala de Trump acaba com monopólio de bolsonaristas na Casa Branca; entenda

Por Caíque Lima, no DCM: O discurso de Donald Trump na Assemblei Geral da ONU nesta terça (23) desarmou a estratégia bolsonarista de monopolizar a interlocução brasileira com a Casa Branca. O republicano afirmou que teve uma "química excelente" com o presidente Lula e acabou com a ideia de que apenas Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Paulo Figeuiredo teria conexão com a Casa Branca.

www.seuguara.com.br/Donald Trump/ONU/Lula/

Essa avaliação foi compartilhada por integrantes do Itamaraty e pela ala pragmática do bolsonarismo, que reconhecem que, com a fala de Trump, Lula não sé se beneficia, mas também o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Tarcísio, que havia tentado estabelecer uma intelocução com a Casa Branca desde o onício do tarifaço imposto pelos EUA, foi desautorizado por Figueiredo e Eduardo, o que fragilizou sua posição. Nos bastidores do Itamaraty, o contato entre Lula e Trump durante a Assembleia foi visto como um "golaço" para o presidente brasileiro. 

"Era meio óbvio que ia dar uma química lá. Não podia ser telefonema, tinha que ser ao vivo", disse um membro do governo ao Blog da Andréia Sadi no G1. A fal de Trump também causou desconforto entre os bolsonaristas, que agora se veem sem uma resposta clara.

www.seuguara.com.br/Lula/discurso/ONU/

O apoio às sanções dos EUA contra o Brasil, adotado por alguns dentro do grupo bolsonarista, agora fica sem respaldo, uma vez que elas eram usadas como um suposto alinhamento completo de Trump às narrativas da extrema-direta. 

A fala também reacendeu comparações com a relação a Bolsonaro. Durante uma Assembelia da ONU anterior, o ex-presidente disse ao americano: "Trump, I love you". A declaração, acompanhada de um afago, ficou registrada como um marco do alinhamento ideológico entre os dois. 

Publicamente, figuras da extrema-direita, como Eduardo e Figueiredo, têm dito que o gesto do presidente americano foi positivo. Eles acreditam que o republicano fez os elogios para fragilizar Lula nas negociações.

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quinta-feira, 17 de março de 2016

Governo: Ministro da Justiça diz que ninguém pode ter o monopólio da moralidade

EBC (*) - Ao discursar na cerimônia de transmissão de cargo, o ministro da Justiça, Eugênio Aragão, disse que ninguém no país tem o monopólio da moralidade ou o monopólio da salvação da pátria. Nesse sentido, destacou o novo ministro, será papel do governo garantir que as instituições de Estado implementem a igualdade de todos perante a lei.

A declaração de Aragão foi feita um dia após o juiz Sérgio Moro ter tornado públicas escutas telefônicas feitas entre o ex-presidente Lula e diversas autoridades de Estado - entre elas, a presidenta Dilma Rousseff.


“Aqui [no Ministério da Justiça] vamos tentar reconstruir pontes. O mais importante é recompor esse tecido esgarçado da alteridade [conhecer a diferença, compreender a diferença e aprender com a diferença, respeitando o indivíduo como ser humano psicossocial], porque alteridade é pressuposto do nosso convívio”, disse em seu pronunciamento.

Moralidade

“Agora, o pressuposto para qualquer dialogo é a horizontalidade; conversar de igual para igual. Todos queremos o melhor para o país. Mas não existe ninguém neste pais com o monopólio da moralidade ou com o monopólio da salvação da pátria”, acrescentou.

Segundo Aragão, entre as funções da ministério no governo está a de garantir que as instituições de Estado implementem a igualdade de todos perante a lei. “A lei é igual para todos. Não existe quem é mais ou menos qualificado para o pleno gozo das garantias fundamentais. Se essa legitimação [igualdade de todos perante a lei] é recusada, estamos a um passo do caos. Se é ignorada, passamos para a desclassificação e a exclusão do outro e a sua eliminação, o que dá margem a massacres, genocídios e condutas violentas para a sociedade. Esses são os caminhos para o totalitarismo”, acrescentou ao lembrar das dificuldades passadas pelo país após anos de regime militar. “Nossa liberdade é uma flor que devemos cuidar todo dia com muito carinho”, completou.

O ministro da Justiça dedicou parte do discurso para dirigir "uma palavra especial” às corporações que, a seu ver, têm atuado de forma a "manter o seu naco" no Estado. “Infelizmente, nosso Estado tem ao longo dos últimos anos visto uma verdadeira apropriação das instituições por corporações. Corporações não cultivam a alteridade. Corporações cultivam o seu próprio umbigo. Corporações sempre buscam ser melhores do que as outras, mais valiosas do que as outras, e, em última análise, o que está nessa arrogância é nada mais do que o ganho econômico, o ganho de prestígio e o ganho de poder”, disse ele.

Governalidade

E prosseguiu: “para sobreviverem e poder manter o seu naco de Estado nas mãos, fazem de tudo. Representam um risco permanente à governabilidade. Não que não possam legitimamente representar os interesses setoriais dos agentes do Estado. Mas elas têm de aprender a viver na alteridade e olhar para as outras instituições do Estado como igualmente legitimadas e igualmente importantes. Sem isso, essas corporações passam a ser um cancro dentro de nós. Desde que atuem com alteridade, nós a honraremos. As que queiram na base da cotovelada descredenciar órgãos do Estado, estas não terão o nosso diálogo”, disse Aragão.

Perguntado sobre a gravação, divulgada ontem, de uma conversa em que a presidenta Dilma e o ex-presidente Lula acertavam detalhes sobre o termo de posse, Aragão disse não ter “nenhuma dúvida” do ocorrido. “O diálogo foi muito claro: o ex-presidente Lula estava com sua esposa doente [motivo pelo qual ele talvez não comparecesse à cerimônia de posse]. Vocês viram que o ministro Jaques Wagner [agora no Gabinete Pessoal da Presidência da República] tomou posse sem estar presente. Ele assinou o termo de posse, que nem o ex-presidente Lula assinou. Com isso, o cargo [chefe da Casa Civil] ficou vago, e nós não podemos, neste momento de crise, ter o cargo de chefe da Casa Civil vago”, argumentou Aragão.

Para o ministro da Justiça, o governo acerta ao trazer Lula para a equipe, uma vez que sua presença será “fundamental para construirmos pontes e chegarmos a algum tipo de consenso nacional”.

(*) Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil
Edição: Kleber Sampaio

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domingo, 10 de janeiro de 2016

Globo obriga MA, PB, PI e RN a ver futebol carioca

Por Felipe Bianchi, no Barão de Itararé – "O monopólio da Rede Globo sobre os direitos de transmissão do futebol brasileiro tem gerado revolta nos torcedores de clubes do Nordeste. Após o lançamento da campanha Jogo 10 da Noite Não, levada a cabo pelo coletivo Futebol Mídia e Democracia e que denuncia a arbitrariedade da emissora ao determinar o horário das partidas de acordo com seus interesses comerciais, as torcidas expressam indignação pelo fato de a emissora 'esquecer' determinadas regiões do país, obrigando-as a assistir o Campeonato Carioca.

Clubes do Nordeste-Globo
Conforme denuncia a postagem da página Lampions League nas redes sociais, apenas cinco das nove afiliadas da Globo no Nordeste transmitirão seus campeonatos regionais. Enquanto isso, Maranhão, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte – todos os estados com clubes tradicionais e de torcidas numerosas – terão de acompanhar os jogos de equipes cariocas.

A página comemora o fato de que, pela primeira vez desde 2009, todos os nove estados nordestinos terão representantes nas séries A, B ou C do Campeonato Brasileiro, fruto do fortalecimento do futebol e dos campeonatos da região – o maior exemplo é o sucesso da Copa do Nordeste (apelidada 'Lampions League' em referência à glamourosa e bilionáriaChampions League europeia).

O recado dos torcedores à Globo é claro: “Já chegou o momento dessas emissoras passarem a respeitar mais nossos clubes”. A postagem exige a valorização do futebol regional, afirmando ser “notório que jogos como ABC x América, Sampaio Correa x Moto Club, River x Flamengo e Treze x Campinense dariam mais audiência que jogos como, por exemplo, Boa Vista x Botafogo ou Cabofriense x Fluminense”.

O coletivo Futebol, Mídia e Democracia, que congrega torcedores, jornalistas e movimentos sociais, já encampou a luta. #QueroVerMeuTimeTB é a palavra de ordem nas redes e que promete, no retorno do calendário do futebol brasileiro, chegar também aos estádios.

Curta a página do Coletivo Futebol Mídia e Democracia no Facebook:
http://bit.ly/coletivofmd"
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